Resumo


Este artigo é resultado de um estudo etnográfico realizado em um Centro Municipal de Educação infantil (CEMEI), localizado na cidade de Campinas. Buscamos entender qual o significado atribuído ao corpo/ movimento das  rianças durante toda a rotina da instituição. O referencial utilizado foi o estudo de Foucault a respeito da  isciplinarização dos corpos e construção das subjetividades nas instituições disciplinares modernas. Durante quatro  emanas observamos a rotina de uma sala que atendia crianças de 3,5 a 6 anos, além da realização de conversas  nformais com as professoras e coordenadora pedagógica da instituição. De acordo com o observado, analisamos os  eguintes pontos: a maneira que o corpo da criança era tratado nos diferentes espaços do CEMEI, como era a  rganização destes espaços, quais as atitudes corporais exigidas das crianças pela professora e o significado das  rincadeiras dirigidas. De acordo com Foucault e o observado em campo, podemos pensar que, o que somos e  azemos não está definido previamente, assim, é possível problematizar nossa constituição como indivíduo. Desta  orma, ao assumirmos que as práticas escolares são produzidas socialmente, podemos afirmar que elas podem ser  epensadas, reestruturadas, experimentando assim, outros modos de agir e pensar na educação infantil.

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