Resumo

Este estudo tem por finalidade fazer uma análise da corporeidade no esporte, buscando captar a percepção de corpo dos desportistas que disputaram os Jogos Abertos do Paraná no ano de 1994. Identifica-se, na revisão de literatura, uma visão dualista de corpo que se iniciou com o pensamento filosófico a partir da Antiga Grécia (ou quem sabe até anteriormente) com Platão, Sócrates e Aristóteles (séc. IV e V a.C.) e sedimentou-se em Descartes (séc XVI e XVII), mantendo-se até nossos dias. Observamos autores como Meleau-Poutry, entre outros, que propõem um outro entendimento sobre o ser no mundo, a percepção de corpo dos desportistas aos seguintes tópicos: a) refletindo sobre o próprio corpo após a experimentação do jogo; b)relembrando situações específicas vividas durante o jogo; c) o corpo do adversário; d) motivos que o levaram a competir. O esporte é um campo de experimentação humana e como tal, deve privilegiar a formação de um ser total, onde o desportista possa viver seu corpo com liberdade, expressividade e não seja domesticado e automatizado como uma máquina.

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