Resumo

Nesta pesquisa proponho-me a estudar o Projeto de Extensão “A Universidade vai à Casa Lar” e os significados deste para as crianças que dele participam. Sendo assim tenho como objetivo central identificar de que forma a corporeidade de meninas residentes em uma Casa Lar em uma cidade no sul do Rio Grande do Sul se desenvolve dentro do projeto de extensão “A Universidade vai a Casa Lar”. Algumas questões balizaram meu interesse em pesquisar esse universo das crianças acolhidas institucionalmente, pretendo agora, buscar na investigação com os olhares das meninas, com idade entre 7 e 12 anos, que residem em uma Casa Lar na cidade de Pelotas, outros sentidos por elas atribuídas ao Projeto. Inicialmente descrevo a minha trajetória: Formada em licenciatura em Educação Física (EF) no ano de 2010, entrei na faculdade no ano de 2006. No primeiro ano de faculdade participei de um projeto de extensão já desenvolvido há muitos anos pela Escola Superior de Educação Física (ESEF), nele são desenvolvidas atividades aquática e de dança com pessoas com síndrome de down e deficiência mental, no entanto minha participação em tal projeto ocorreu apenas nas atividades aquáticas. Fiquei atuando neste projeto durante todo primeiro ano da graduação. A partir deste projeto, passei a atuar no projeto de extensão Novos Caminhos, o qual se propunha a desenvolver atividades que possibilitem as pessoas com necessidades especiais (Síndrome de Down e Deficiência Mental) a inserção no mercado de trabalho. Minha participação se restringiu ao primeiro semestre de 2007. Tal projeto era uma parceria entre as Faculdades de Educação Física, Artes e Educação. 

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