Resumo

Considerando o alto grau de binarismo e cis-heteronormatividade do futebol brasileiro, no qual a LGBTfobia e a misoginia configuram os padrões simbólicos e materiais das dinâmicas relacionais entre torcedores, torcedoras e torcedorxs, como as mulheres transgêneras podem torcer por seus times? Este artigo tem como objetivo discutir as práticas torcedoras de mulheres trans por meio dos depoimentos de três torcedoras que se autodefinem assim, explorando como as ideias de corpo, identidade e amizade criam e conformam suas formas de torcer.

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