Correlação Entre a Dinamometria e Teste Funcional em Atletas de Handebol.
Por Fabiano Fernandes da Silva (Autor), Ciro Augusto Fernandes de Oliveira Penido (Autor), Valter Luis Pereira Junior (Autor), Renato Aparecido Souza (Autor), Antonio Guillermo Jose Balbin Villaverde (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 20, n 3, 2014. Da página 172 a 175
Resumo
INTRODUÇÃO:
São poucas as informações que relacionam testes funcionais com testes mais precisos, como a dinamometria isocinética.
OBJETIVO:
Correlacionar as variáveis isocinéticas pico de torque (PT), potência média (PM) e trabalho total (TT) de rotadores internos de ombro em atletas de handebol do gênero masculino com o teste funcional de arremesso de medicine ball (AMB).
MÉTODOS:
Participaram desse estudo 25 atletas amadores de handebol do gênero masculino com idade média 17,72 ± 2,16 anos. A coleta de dados foi realizada em dois dias diferentes, respeitando intervalo mínimo de 48 horas entre as sessões. De maneira aleatória, definida por sorteio, os atletas faziam o teste isocinético ou o teste de AMB. Para o teste de AMB, o atleta deveria arremessar uma medicine ball de 3 kg a maior distância possível. Para análise isocinética, foram utilizadas as velocidades de 60°/s e 180°/s avaliando a capacidade muscular dos músculos rotadores internos de ombro. Para análise de associações foram utilizados os testes de correlação de Pearson e regressão linear simples.
RESULTADOS:
Foram observadas associações moderadas (0,60 ≤ r < 0,70; p<0,05) para as variáveis PT, PM e TT e o teste de AMB na velocidade de 60°/s. Além disso, observaram-se associações altas (r ≥ 0,70; p<0,05) entre as variáveis estudadas na velocidade de 180°/s.
CONCLUSÃO:
As variáveis isocinéticas PT, PM e TT, de rotadores internos de ombro do braço dominante de atletas de handebol do gênero masculino apresentam correlação moderada a alta com o teste funcional de AMB.
Palavras-chave : ombro; torque; dinamômetro de força muscular.