Resumo

Objetivo: Analisar o desempenho de atletas universitários em prova de 100 metros nado livre em intensidade submáxima, correlacionando as variáveis antropométricas de flexibilidade, cinemáticas e de desempenho. Metodologia: participaram 16 atletas seniores (24,19±7,11 [anos]; 72,44±10,97 [kg];1,76±0,09 [m]; IMC de 23,38 ± 2,7 [Kg/m²]) com carga de treinamento de 3.000m a 10.000m semanais. Submetidos a um protocolo de testes de 100 metros nado livre no qual foram verificadas as variáveis tempo de prova (TP), velocidade média (VM), frequência de braçada (Fbr), comprimento de braçada (Cbr). Posteriormente, foram calculadas as variáveis aceleração (A), força (F), trabalho (TR), potência (P) e percentual de índice de fadiga (IF%). Resultados: na comparação entre variáveis foram observadas diferenças estatisticamente significativas (P<0,05) entre: CBr50m e CBr100m (3,15±0,47m / 2,76±0,36m); VM50 e VM100 (1,38±0,13m/s / 1,17±0,018m/s); A0-50 e A50-100 (0,038±0,008m/s² / 0,029±0,008m/s²); F50 e F100 (2,80±0,84N / 2,07±0,81N); TR50 e TR100 (130,92±51,48J / 103,52±40,50J); P50 e P100 (3,94±1,55W / 2,55±1,33W). Foi observado um IF% de 62,64±16,62% e correlações entre VM x IF% (r=0,82); aceler. x IF% (r=0,53); tempo x pot. (r=-0,89) e %gord. x for. (r=0,54). Conclusão: A prova de 100 metros nado livre, mesmo realizada em velocidade submáxima, apresenta indícios de queda nos preditores de desempenho.

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