Resumo

INTRODUÇÃO 

A hipertensão arterial (HA) é considerada uma das mais frequentes patologias no Brasil e no mundo, se associando a comorbidades como: morte súbita, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica (DOS SANTOS; MOREIRA, 2012). Fatores biológicos, comportamentais e socioeconômicos são desencadeadores da HA (LOBO et al., 2017). A falta da prática de exercício físico e bons hábitos alimentares contribuem como fatores determinantes no aumento dos valores da pressão arterial sistêmica (PA) da população (TURI et al., 2016) Segundo a VII Diretriz Brasileira de Cardiologia, os valores que definem a HA, são valores ≥140, para PA sistólica (PAS), e ≥ 90mmHg, PA diastólica (PAD). De acordo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, a prevalência da HA no brasil entre as mulheres é de 24,2%. Outros índices correlacionados com maior PA são sobrepeso e obesidade, com frequência na população adulta brasileira de 54,0% e 18,9%, respectivamente. O excesso de peso e obesidade têm relação com a obesidade abdominal (OAB), a qual tem sido considerada melhor para discriminar o elevado risco cardiovascular (DE MENEZES et al., 2013). Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi identificar a correlação entre PA e indicadores de obesidade em mulheres. A hipótese do presente estudo é que quanto maior a PA maior será o índice de massa corpórea (IMC) e a obesidade abdominal.

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