Correlação Entre Pressão Arterial e Indicadores de Obesidade em Mulheres
Por Micael Deivison de Jesus Alves (Autor), Letícia Correia de Jesus (Autor), Marcia Viviane Rocha do Vale (Autor), José Magno Alves dos Santos (Autor), Roberto Jerônimo dos Santos Silva (Autor), Joao Henrique Gomes (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial (HA) é considerada uma das mais frequentes patologias no Brasil e no mundo, se associando a comorbidades como: morte súbita, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica (DOS SANTOS; MOREIRA, 2012). Fatores biológicos, comportamentais e socioeconômicos são desencadeadores da HA (LOBO et al., 2017). A falta da prática de exercício físico e bons hábitos alimentares contribuem como fatores determinantes no aumento dos valores da pressão arterial sistêmica (PA) da população (TURI et al., 2016) Segundo a VII Diretriz Brasileira de Cardiologia, os valores que definem a HA, são valores ≥140, para PA sistólica (PAS), e ≥ 90mmHg, PA diastólica (PAD). De acordo a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, a prevalência da HA no brasil entre as mulheres é de 24,2%. Outros índices correlacionados com maior PA são sobrepeso e obesidade, com frequência na população adulta brasileira de 54,0% e 18,9%, respectivamente. O excesso de peso e obesidade têm relação com a obesidade abdominal (OAB), a qual tem sido considerada melhor para discriminar o elevado risco cardiovascular (DE MENEZES et al., 2013). Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi identificar a correlação entre PA e indicadores de obesidade em mulheres. A hipótese do presente estudo é que quanto maior a PA maior será o índice de massa corpórea (IMC) e a obesidade abdominal.