Correlação do Teste de Wingate de Braço com a Capacidade de Trabalho Anaeróbio Determinada Por Diferentes Modelos na Natação
Por Luiz Guilherme A. Guglielmo (Autor), Benedito Sérgio Denadai (Autor).
Em VII Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
O teste de Wingate de braço (TW) e a Capacidade de Trabalho Anaeróbia (CTA) parecem possuir validade para a avaliação anaeróbia de nadadores. Este estudo verificou a correlação entre a CTA, determinada pelos modelos lineares velocidade X 1/tempo (CTA -1) e distância X tempo (CTA - 2) na natação, com o TW de braço (potência pico = PP, potência media = PMe índice de fadiga = IF) obtidos em um ergômetro específico. Nove voluntários foram submetidos aos testes: TW de braço e um tiro máximo no nado crawl, (25, 50 e 400 m). A CTA -1 (8,70 + 1,39 m) foi significantemente menor que a CTA - 2 (11,91 + 1,96 m), com alta correlação entre as mesmas (r = 0,95). A CTA -1 foi significantemente correlacionada (r = 0,72 e r = 0,76) com a PP (W/Kg) e com o pico de lactato obtido após o TW. Não foi encontrada correlação significante entre a CTA-1 (r = 0,65 e r = 0,51) e a PM (W/Kg) e o IF (%). A CTA - 2 foi significantemente correlacionada (r = 0,79 e r = 0,71) com os valores de PP (W/Kg) e com o pico de lactato obtido após o TW. Não foi encontrada correlação significante entre a CTA - 2 (r = 0,64 e r = 0,52) e a PM (W/Kg) e IF (%). Os diferentes modelos utilizados para a determinação da CTA parecem não interferir nas correlações obtidas com o TW. FAPESP.