Resumo

Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é considerada um conjunto de disfunções articulares com uma série de sinais e sintomas clínicos e são principalmente caracterizada por dores articulares, ruídos e função mandibular irregular ou limitada. Vários fatores podem diminuir a capacidade adaptativa da articulação e levar a disfunção. Desta forma, alterações no complexo temporomandibular podem refletir em adaptações em todo sistema muscular do indivíduo, desencadeando alterações posturais, fato que pode modificar a biomecânica corporal. Objetivo: é correlacionar alteração postural e DTM em universitárias. Métodos: Foram selecionados 14 voluntários, do gênero feminino, com faixa etária de 18 a 25 anos, através do questionário, Índice Anamnésico de Fonseca, que gradua a severidade da DTM, foram selecionados voluntários com moderada e severa DTM. A análise da postura foi avaliada através de um simetrógrafo e uma máquina fotográfica para documentar as posturas apresentadas pelas pacientes. Resultados: Existe correlação entre DTM e alteração postural de membros inferiores (MMII) no grupo estudado. A prevalência de alterações posturais em universitárias com DTM acomete principalmente as articulações da coluna, ombro, joelho e pelve. Conclusão: As funções estomatognáticas são influenciadas pela posição da mandíbula, esta que se liga a ATM e sofre interferência da postura da cabeça, que está relacionada com a postura corporal com influência direta nos membros inferiores.

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