Correlações Entre o Ganho Aeróbio e as Mudanças na Composição Corporal Após Treinamento Físico Aeróbio em Homens de Meia-idade
Por Thiago Gaudensi Costa (Autor), Tatiana Vasques Giacomello (Autor), Andreia Gulak (Autor), Claudinei Ferreira dos Santos (Autor), Aurea Maria Oliveira da Silva (Autor), Jose Rocha (Autor), Vera Aparecida Madruga Forti (Autor), Mara Patrícia Traína Chacon-Mikahil (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução: É cada vez mais usual o exercício físico ser prescrito para
aumento da aptidão física e como forma preventiva de vários fatores de
risco, como por exemplo, o sobrepeso e a obesidade. Desta forma, o
exercício físico regular pode induzir adaptações favoráveis à saúde e a
qualidade de vida das pessoas. O presente trabalho objetivou verificar se
os parâmetros de ganho aeróbio obtidos correlacionaram-se com as
mudanças nos indicadores de composição corporal (ICC) após um
programa de treinamento físico aeróbio (TFA). Metodologia: 18 homens,
saudáveis e sedentários (47,95±4,9 anos) foram submetidos a 12 semanas
TFA (três sessões semanais, caminhadas e trotes com intensidade de 70-
85% FCpico obtida em esteira rolante até a exaustão). Foram coletados no
pré e pós-treinamento variáveis cardiorrespiratórias e ICC, cujas diferenças
absolutas foram correlacionadas (Pearson, nível de significância 5%).
Resultados: a análise comparativa dos dados pré e pós-treinamento mostrou
significativas alterações (aumento do desempenho aeróbio mensurado pela
velocidade pico de corrida (+14,80%) e mudanças favoráveis na composição
corporal, como a redução na massa corporal total (- 1,54%), na massa
gorda (- 4,85%), e do % gordura (- 3,42%). Apesar do direcionamento
positivo destas alterações, ao correlacionarmos as diferenças absolutas
obtidas após o treino entre os indicadores aeróbios e os de CC, observamos
que estas foram baixas: FC repouso vs. massa corporal, r=0,04; FC repouso
vs. massa gorda, r=0,12; FC repouso vs. % gordura, r=0,18; Velocidade
Pico vs. massa corporal total, r= -0,07; Velocidade Pico vs. massa gorda,
r= -0,01; Velocidade Pico vs. % gordura, r= -0,06. Conclusões: Apesar das
alterações positivas observadas mesmo em um curto período de TFA, onde
observamos melhora na capacidade cardiorrespiratória e mudanças na CC,
ao analisarmos as baixas correlações obtidas, pode-se inferir que, para o
grupo estudado, estas alterações foram independentes entre si. Suporte:
PIBIC/CNP