Resumo

As escalas de percepção de esforço de Borg e OMNI são amplamente validadas ,para identificação da intensidade do exercício. Entretanto, ainda há divergências ,quanto à correspondência entre as categorias de tais escalas, quando utilizadas ,na prescrição de exercício. O objetivo deste estudo foi testar a validade da ,correspondência proposta por Robertson et al. (2004) entre as categorias da ,Escala de Borg (6-20) e as categorias da Escala OMNI-Ciclismo na prescrição de ,exercício em cicloergômetro. A amostra foi composta por 26 homens (17- 41 anos ,de idade), praticantes de Ciclismo Indoor. Os sujeitos pedalaram em 6 estágios (3 ,minutos cada), nos quais a categoria de percepção de esforço foi pré-determinada ,(9, 11, 13, 15, 17, 19 para Borg; 2, 4, 5, 7, 8 e 10 para OMNI). Utilizaram-se dois ,testes, sendo que metade da amostra realizou o primeiro com a Escala de Borg e ,a outra com a OMNI-Ciclismo. Ao final do terceiro minuto de cada estágio, a ,freqüência cardíaca (FC) e a potência (W) foram registradas. Calculou-se a ,correlação de Pearson entre as escalas. A correspondência entre as categorias ,das escalas foi testada pela ANOVA para medidas repetidas, seguida do teste de ,Tuckey (P < 0,05). Foi encontrada alta correlação entre as duas escalas (r = 0,87; ,P < 0,05). Encontrou-se diferença significativa entre as escalas para FC nas três ,primeiras categorias. Quanto a W, encontrou-se diferença significativa apenas nas ,duas primeiras categorias. A conversão proposta por Robertson et al. (2004) entre ,as escalas de Borg e OMNI, quando estudada em toda sua amplitude, apresenta ,correlação significativa. Entretanto, apresenta diferenças significantes na FC ,obtida nas três primeiras categorias e na W obtida nas duas primeiras. Propõe-se ,a correspondência: Borg 11, 13, 15, 17 e 19 e OMNI 2, 4, 7, 8, e 10.

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