Editora Ed. da Autora. Brasil 2023. 362 páginas.

Sobre

O decolonial não vem de cima, mas de baixo, das margens e das fronteiras, das pessoas, das comunidades, dos movimentos, dos coletivos que desafiam, interrompem e transgridem as matrizes do poder colonial em suas práticas de ser, atuação, existência, criação e pensamento. O decolonial, neste sentido, não é algo fixo, um status ou condição, nem um ponto de chegada. É um processo dinâmico sempre em processo de fazer-se e refazer-se dada a permanência e capacidade de reconfiguração da colonialidade do poder. É um processo de luta, não só contra, mas, ainda mais importante, para -para a possibilidade de um modo-outro de vida. Um processo que engendra, convida à aliança, conectividade, articulação e interrelação, e luta pela invenção, criação e intervenção, por sentimentos, significados e horizontes radicalmente distintos.

Catherine Walsh
2013

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