Editora Maquinaria. Brasil 2015. 240 páginas.

Sobre

A primeira emissão radiofônica no Brasil está perto de completar um século. Foi em 7 de setembro de 1922. Era um discurso do presidente Epitácio Pessoa, nas comemorações pelo Centenário da Independência. Na época, o espanto com a novidade foi tão grande que muita gente, ouvindo a voz do presidente misturada a ruídos, pensou tratar-se de um truque. Mas não era e, a partir de então, o rádio começava uma trajetória que provocaria um impacto na sociedade brasileira talvez até superior ao verificado no advento da televisão trinta anos depois.O futebol também estava surgindo como um fenômeno popular e o casamento entre os dois foi inevitável. Daí a aparecerem os “craques do microfone” foi um pulo. A prova disso é um depoimento do escritor Luis Fernando Veríssimo que, acostumado a acompanhar o seu Internacional pelo rádio, chegou a se decepcionar um pouco na primeira vez em que foi a um estádio: “Futebol no campo era emocionante, mas não era tanto como no rádio.” Nesse livro, Marcos Sperli mostra exatamente isso. A trajetória dos grandes locutores esportivos do rádio que, durante décadas, emocionaram gerações e gerações de torcedores.

Acessar