Resumo

Objetivo do estudo: Identificar os critérios considerados importantes para o bom desempenho das academias de ginástica, na visão dos clientes e administradores.

Metodologia/abordagem: Foi empregada a técnica Delphi a uma amostra constituída por 90 clientes e 30 administradores. Para a análise dos dados foram empregadas a estatística descritiva e análise de conteúdo.

Originalidade/Relevância: A pesquisa promove a comparação entre clientes e administradores de academias de ginástica sobre os serviços prestados, proporcionando a análise das perspectivas entre o prestador de serviços e o consumidor.

Principais resultados: Foram evidenciados 51 critérios considerados importantes para o bom desempenho de academias. Após a análise de conteúdo foram identificadas quatro dimensões, sendo: Ambiente, Gestão, Marketing e Acessibilidade, representadas pelos indicadores: Estímulo, Estrutura, Limpeza, Planejamento, Atendimento, Administração, Qualificação dos profissionais, Inovação, Comunicação e Estratégia.

Contribuições teóricas/metodológicas: Os critérios considerados importantes frente os serviços prestados pelas academias de ginásticas são extremamente amplos, atingindo vários setores da empresa e que demonstram um conflito de perspectivas entre clientes e administradores, o que pode interferir diretamente na estabilidade comercial da academia

Referências

ACAD – Associação Brasileira de Academias. (2018). Mercado mundial do fitness: principais players e mudanças no top ten. Rio de Janeiro: Revista ACAD Brasil.

Araújo, J. J., & Silva, A. C. G. C. (2017). Aplicação da ferramenta SERVQUAL para mensurar a satisfação dos clientes em uma academia de ginástica em Petrolina–PE. Exacta, 15(2), 323-334.

Assis, M. M., Farias, E. A., & Ferreira, R. F. (2016). Perfil atitudinal de clientes em uma academia de ginástica segundo um modelo teórico específico. Revista Carioca de Educação Física, 11, 34-41.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Barreto, E. G. L., Santos, R. D. L. S., Silva, L. B., Gomes, M. D. L. B., & Menezes, V. L. (2012). Aplicação do método Servqual na avaliação da satisfação de clientes de uma academia de ginástica. Revista Gestão Industrial, 8(3), 91-108.

Bastos, F. C., Fagnani, E. K., & Mazzei, L. C. (2011). Perfil de gestores de redes de academias de fitness. Revista Mineira de Educação Física, 19(1), 64-74.

Blackwell, R. D., Engel, J. F., & Miniard, P. W. (2008). Comportamiento del consumidor. (9º Ed.). São Paulo: Cengage Learning.

Braga, R. K., & Dalke, R. (2009). Motivos de adesão e permanência de praticantes de musculação da Academia Ativa Fitness. Um estudo de caso. Lecturas: Educación Física y Deportes, 13, 130.

Calesco, V. A., & Both, J. (2015). Importância e desempenho dos serviços prestados pelas academias de ginástica: opinião dos clientes. Educación Física y Deporte, 34(1), 201-19.

Campos, V. F. (2004). TQC controle da qualidade total: no estilo japonês. (8º ed.). Nova lima/MG: INDG Tecnologia e Serviços LTDA.

Cardoso, A. S. A., Borges, L. J., Mazo, G. Z., Benedetti, T. B., & Kuhnen, A. P. (2008). Fatores influentes na desistência de idosos em um programa de exercício físico. Movimento (ESEFID/UFRGS), 14(1), 225-239.

Corrêa, S. A. M. (2009) Estratégia competitiva das academias de ginástica da cidade de São Paulo. FACEF Pesquisa, 12(1), 63-76.

Costa, B. V., Bottcher, L. B., & Kokubun, E. (2009). Aderência a um programa de atividade física e fatores associados. Motriz. Journal of Physical Education. UNESP, 25-36.

Costa, R. A., & Souza, M. A. V. (2018). A gestão empresarial e a sua importância para as academias de ginástica. Revista Interdisciplinar científica aplicada, 12(2), 40-61.

Dhurup, M., Singh, P. C., & Surujlal, J. (2006). Customer service quality at commercial health and fitness centres. South African journal for research in sport, physical education and recreation, 28(2), 39-54.

Feigenbaum, A. V. (1994). Controle da qualidade total. São Paulo: Makron Books.

Fernández, J. G., Carrión, G. C., & Ruíz, D. M. (2012). La satisfacción de clientes y su relación con la percepción de calidad en Centro de Fitness: utilización de la escala CALIDFIT. Revista de psicología del deporte, 21(2), 309-319.

Ferrell, O. C., & Hartline M. D. (2010). Estratégia de marketing. (4 ed.). São Paulo: Pioneira.

Figueiredo, S. P. (2005). Gestão do conhecimento: estratégias competitivas para a criação e mobilização do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Qualitymark.

Frango, D. S., Melo, F. A. P., & Stecklow, M. V. (2012). Satisfação de mulheres acerca dos serviços prestados por academias de ginástica na cidade de Nova Iguaçu. Revista Saúde Física & Mental. 1(1), 1-10.

Gomes, P. S. L., Miranda, Y. H. B., Barros Filho, M. A., Silva, V. H. R., Silva, C. G. O., & Pedroso, C. A. M. Q. (2018). Perfil do gestor de academias de ginástica da região político administrativa 3 da cidade do recife-pernambuco-brasil. Revista Intercontinental de Gestão Desportiva, 8(1).

Gonçalves, C., Buchmann, C., & Carvalho, M. J. (2013). Perceção da qualidade do serviço e satisfação dos sócios no fitness: contribuições para o papel do gestor. Revista Intercontinental de Gestão Desportiva, 3, 47-58.

Griffin, R. W. (2007). Introdução a administração. São Paulo: Ática.

Hawkins, D. I., Mothersbaugh, D. L., & Best, R. J. (2007). Comportamento do consumidor: construindo a estratégia de marketing. (10 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.

Hoffman, K. D, & Bateson, J. E. G. (2016). Princípios de marketing de serviços. (4 ed.). São Paulo: Cengage Learning.

IHRSA - International Health Racquet & Sportsclub Association. (2019). 2019 IHRSA global report. IHRSA, Boston, MA.

Jesus, L. L. L., Macedo, A. G., & de Oliveira, D. M. (2019). Perfil e comportamento de praticantes de atividade física supervisionada em academia de ginástica do sudoeste goiano. Rev. Salusvita (Online), 27-39.

Junior, A. C. T., & Planche, T. C. (2016). Motivos de adesão de mulheres a prática de exercícios físicos em academias. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, 8(1), 28-32.

Juran, J. (2009). A qualidade desde o projeto: novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviço. São Paulo: Pioneira.

Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (2004). Mapas estratégicos – balanced score card: convertendo ativos intangíveis em resultados. (11 ed.). Rio de Janeiro: Elsever.

Kim, D., & Kim, S. Y. (1995). QUESC: An instrument for assessing the service quality of sport centers in Korea. Journal of sport management, 9(2), 208-220.

Kotler, P. (2003). Marketing de A a Z: 80 conceitos que todo o profissional precisa saber. Rio de Janeiro: Elsevier.

Kotler, P., & Armstrong, G. (2003). Princípios de Marketing. (9º ed.). Sao Paulo: Pearson Prentice Hall.

Kotler, P., & Keller, K. L. (2006). Administração de marketing. (12º ed.). Sao Paulo: Pearson Prentice Hall.

Lam, E. T., Zhang, J. J., & Jensen, B. E. (2005). Service Quality Assessment Scale (SQAS): An instrument for evaluating service quality of health-fitness clubs. Measurement in physical education and exercise science, 9(2), 79-111.

Liz, C. M. de, & Andrade, A. (2016). Análise qualitativa dos motivos de adesão e desistência da musculação em academias. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 38(3), 267-274.

Lopes, V. M. B. S., & Chiapeta, S. M. S. V. (2010). Motivos de adesão e manutenção da prática de atividades físicas regulares em academias de ginástica da cidade de Ubá, MG. Lecturas: Educación Física y Deportes, 15, 143.

Marcellino, N. C. (2003). Academias de ginástica como opção de lazer. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 11(2), 49-54.

Medeiros, J. F. D., & Cruz, C. M. L. (2006). Comportamento do consumidor: fatores que influenciam no processo de decisão de compra dos consumidores. Teoria e evidência econômica, 14(Ed. Especial).

Melo, C. C. C., Boletini, T. L., Mares, D. P., & Noce, F. (2018). Fatores que influenciam a evasão de clientes em uma academia: estudo de caso. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 7(2).

Mello, J. A. C., & Silva, S. A. P. S. (2013). Competências do gestor de academias esportivas. Motriz, 19(1), 74-83.

Mendes, E. H., Nascimento, J. V., Nahas, M. V., Fensterseifer, A., & Jesus, J. F. (2006). Avaliação da formação inicial em educação física: um estudo delphi. Journal of Physical Education, 17(1), 53-64.

Moreira, J. C. T., Pasquale, P. P., & Dubner, A. G. (1996). Dicionário de termos de marketing. São Paulo: Atlas.

Mowen, J. C., & Minor, M. S. (2003). Comportamento do consumidor. São Paulo: Prentice Hall.

Pereira Filho, E., Campos, D. F., & Dantas, M. L. R. (2013). Mensuração da qualidade de serviço em academias de ginástica: das escalas padronizadas ao desenvolvimento de uma escala específica. Holos, 5, 175-190.

Rocha, K. F. (2008). Motivos de adesão à prática de ginástica de academia. Motricidade, 4(3), 11-16.

Rocha-Vidigal, C. B., & Vidigal, V. G. (2012). Investimento na qualificação profissional: uma abordagem econômica sobre sua importância. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 34(1), 41-48.

Roth, C. W. (2007). A Competitividade das academias de ginástica e musculação de Santa Maria – RS. (Dissertação de Mestrado). Disponível no banco de dados do Repositório Digital da UFSM.

Santos, A. J. R. (2008). Gestão estratégica: conceitos, modelos e instrumentos. Lisboa: Escolar Editora.

Santos, A. A., Pessoa, H. P., Ferreira, M. S. Â., Quintão, A. Á., & Marçal, S. A. (2018). A satisfação dos clientes em relação às práticas de marketing de relacionamento em uma academia em Santa Bárbara/MG. LIBERTAS: Revista de Ciênciais Sociais Aplicadas, 8(2), 71-95.

Santos, S. C. & Knijnik, J. D. (2006). Motivos de adesão a pratica de atividade física na vida adulta intermediária. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 5(1), 23-34.

Tahara, A. K., Schwartz, G. M., & Silva, K. A. (2003). Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 11(4), 7-12.

Viana, R. B., Morais, A. L. M., & Lira, C. A. B. (2017). Os objetivos de praticantes de musculação em academias de ginástica da cidade de Inhumas-GO. Pensar a Prática, 20(4).

Vilela, F. G., & Rombaldi, A. J. (2015). Perfil dos frequentadores das academias de ginástica de um município do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 28(2), 206-215.

Wright, J. T., & Giovinazzo, R. A. (2000). Delphi: uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo. Caderno de pesquisas em administração, 1(12), 54-65.

Yildiz, S. M. (2011). An importance-performance analysis of fitness center service quality: Empirical results from fitness centers in Turkey. African Journal of Business Management, 5(16), 7031-7041.

Zanette, E. T. (2003). Análise do perfil dos clientes de academias de ginástica: o primeiro passo para o planejamento estratégico. (Dissertação de Mestrado). Disponível no banco de dados do Repositório Digital da UFRGS.

Acessar