Cultura e representatividade no corpo que dança: a dança de salão e a materialização de sentidos culturais na corporeidade

A proposta deste artigo é identificar os sentidos socioculturais materializados no corpo que dança, analisando o alcance da representatividade da cultura na linguagem corporal por meio da vivência das danças de salão. O objetivo é reconhecer a dinâmica e a visibilidade dos movimentos corporais que expressam os sentidos culturais presentes no corpo dançante, estabelecendo suas extensões a partir da discussão de temporalidade, lugar e corporeidade. Para demarcar o entendimento teórico acerca da compreensão da dança e do ensino das danças de salão, adotamos o método dialético com abordagem na análise histórico-cultural.  Este estudo fundamenta-se na abordagem qualitativa da pesquisa narrativa (auto) biográfica, cujo aporte teórico, subsidiado numa ampla revisão de literatura, fundamentará os relatos (auto) biográficos dos autores. Apoiados em suas histórias de vida, estes professores enfocarão algumas de suas experiências de vida e de docência relacionadas ao ensino da dança de salão. A principal defesa é desvelar que o significado da docência consiste em conduzir o aprendiz à compreensão de que a dança enquanto arte se localiza no confronto da problematização histórico-cultural do estilo/ritmo com a história de vida do ser dançante, de tal maneira que sua experiência traga a responsabilidade de se efetivar como representante deste sentido. 

 

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