Resumo

A autora defende que o currículo precisa ser pensado como espaço-tempo de fronteira entre culturas, garantindo a centralidade da categoria cultura em detrimento do conhecimento, caro à pedagogia crítica e ainda hoje embasando as discussões do campo. Utiliza-se, na construção da argumentação, de discussões pós-coloniais, especialmente as contribuições de H. Bhabha, S. Hall e B. S. Santos. Conclui que tratar o currículo como entre-lugar cultural em que se expressam princípios do Iluminismo e do mercado, mas também alternativas geradas na ambivalência dos globalismos, pode permitir ao currículo rearticular sua dimensão política na contemporaneidade.

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