Resumo

A subjetividade e a estrutura determinam a dinâmica dos sujeitos no espaço em que competem mutuamente. Esse é o caso de quem pretende se tornar atleta de futebol profissional e passa por um percurso competitivo em uma prática marcada pelo excesso de pés-de-obra. Trata-se de uma cultura que perpassa gerações e atribui a carreira esportiva representativa como objetivo de vida, necessitando de uma leitura das diferenças entre jogar futebol por prazer e encará-lo como profissão. Objetivamos então, retratar memórias de atletas e ex-atletas de futebol profissional com relação a inserção nessa carreira. Compreendemos que essa inserção se consolidou de duas maneiras: 1) em alguns casos, as memórias não foram representativas, visto que a subjetividade notabilizava a facilidade que encontraram para entrar nesse espaço. 2) outras histórias denotam a representatividade que os sujeitos atribuem as suas memórias, visto que as narrativas detalhistas expõem as dificuldades para ingressar no meio do futebol.

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