Resumo

Este estudo analisou o papel de vivências lúdicas no meio líquido facilitadas por uma ONG de Florianópolis (SC) para a interação social de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio de três instrumentos de pesquisa de campo: a observação sistemática e a participante e as entrevistas semiestruturadas. Participaram cinco crianças com TEA, sete profissionais (uma profissional da educação física, uma psicóloga, e cinco estudantes de fisioterapia) e quatro familiares. Dentre os resultados estão: aspectos intrínsecos à própria formatação das vivências lúdicas atuaram como facilitadoras de momentos de interação social entre as crianças com TEA e os voluntários, e três dessas crianças demonstraram interesse em envolver-se e criar brincadeiras, por interação social. Concluindo-se que as vivências lúdicas possibilitam às crianças cultivar habilidades de comunicação verbal ou gestual e criar laços de confiança com os voluntários e demais crianças.

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