Da piscina para o estuário: remando por vias instigantes
Por Breno Serrano Gomes (Autor), Priscilla Pinto Costa da Silva (Autor), Pedro Gouveia Martins (Autor).
Resumo
As práticas corporais na Natureza trazem benefícios psicológicos, sociológicos, educativos e físicos, porém é necessário evitar que ações antrópicas maléficas surjam durante a realização da atividade. Desta forma, torna-se importante a implantação de práticas educacionais voltas à conscientização dos praticantes, favorecendo a realização visando uma ética ambiental e altruísta. Assim, o objetivo do estudo foi analisar como a prática do caiaque pode contribuir para a conscientização ambiental. Como metodologia, foi desenvolvida uma pesquisa-ação, com 12 sujeitos. Os materiais utilizados foram remo, caiaque, coletes salva vidas, câmera filmadora e fotográfica, bóias de sinalização tipo arinque, cabos náutico e pesos de pesca, papel A4, impressão, nadadeiras. Para a coleta de dados, foi utilizado um roteiro de entrevista, fotografia, diário de campo, filmagens. Quanto aos ambientes das aulas foi utilizado o artificial (piscina) e o natural (Estuário). Procedimento para aula de remo em ambiente artificial com o caiaque na piscina foi permitido que explorassem as possibilidades do equipamento, observando a conduta e gerenciando os riscos iniciais que surgiram com a euforia da descoberta, apareceram as primeiras posturas e tentativas de apropriação da técnica. Foi Iniciado as correções das posturas essenciais. Com caiaque virado estimulou-se a descoberta de outras possibilidades, favorecendo o encantamento ao estimular a fantasia quando se respira dentro do caiaque embaixo d’água