Dança em Educação Física, Esporte e Lazer – Iii: Danças de Salão e Danças Nacionais Populares

Por Cátia Pereira Duarte (Autor), Renata Vasconcelos (Autor), Mônica Nascimento (Autor).

Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 519 - 520

Resumo

Entre as re-significações da dança ocorridas no Renascimento europeu, há que se destacar o aparecimento de versões mais acessíveis às classes menos favorecidas. Hoje, estas últimas são mais conhecidas pelo nome genérico de dança de salão. No Brasil, os espontâneos saraus dançantes do século XIX deram lugar a dança de salão de aprendizado, a partir de 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, evadindo-se da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade local, Madame Poças Leitão criou tradições e discípulos que continuariam seu trabalho, entre elas o Núcleo de Dança Stella Aguiar. No Rio de Janeiro, a dança de salão cresceu nas mãos de Maria Antonieta que, com a ajuda de várias correntes de professores, tornou sua prática uma forma de ensino popular. No Brasil como um todo, a dança de salão constituiu-se por influências difusas das chamadas Danças Internacionais Populares em diferentes modismos no tempo e no espaço.

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