Dano Muscular: Resposta Inflamatória Sistêmica Após Ações Excêntricas Máximas
Por Ricardo Paes de Barros Berton (Autor), Cleiton Augusto Libardi (Autor), Miguel Soares Conceição (Autor), Valéria Bonganha (Autor), Felipe Romano Damas Nogueira (Autor), Mara Patrícia Traína Chacon-Mikahil (Autor), Claudia Regina Cavaglieri (Autor), Vera Aparecida Madruga Forti (Autor).
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a resposta inflamatória induzida por grande número de ações excêntricas (AE) máximas realizadas pelos flexores do cotovelo. Participaram do estudo nove homens jovens, que realizaram 35 séries de seis AE nos flexores de cotovelo, com intervalo de um minuto, utilizando um dinamômetro isocinético em uma velocidade de 210º.s-1. As variáveis mensuradas foram: a contração isométrica voluntaria máxima (CIVM), a amplitude de movimento (AM), a dor muscular de inicio tardio (DMIT), a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Alterações significantes foram observadas para os marcadores indiretos de dano muscular (CIVM, AM e DMIT), entretanto não houve modificações para os marcadores inflamatórios (IL-6 e TNF-α). Em conclusão, os resultados demonstraram que mesmo com alterações nos marcadores indiretos de dano muscular após a realização de um grande número de AE não foram observadas alterações na resposta inflamatória sistêmica.