Resumo

Compartilho neste artigo minha experiência como pesquisadora no campo das artes e acessibilidade. Em primeiro, vou discorrer brevemente sobre minha participação no Fórum de Pesquisas em Processo, do XI Congresso da ABRACE, apresentando uma parte do trabalho desenvolvido no meu doutorado através de um videoperformance e suas relações transversais com a inserção da audiodescrição e legenda para surdos e ensurdecidos de forma poética. Em segundo, vou compartilhar minha participação como audiodescritora no evento da ABRACE. Uma das minhas ações desde minha entrada no meio universitário é colaborar para que mais professores, pesquisadores, estudantes e funcionários conheçam os recursos de acessibilidade. Para isso, utilizo da minha própria pesquisa como exemplo das possibilidades do fazer dentro do campo das artes cênicas, como também,  instigando provocações entre os estudantes da graduação e pós-graduação para que em suas pesquisas fomentem a experiência da acessibilidade.  Da relação entre pesquisadora e ativismo percebo a construção imbricada do compromisso pelo direito ao acesso aos bens culturais e a uma educação como prática libertadora[1], pensada de forma equitativa. De dentro para fora, diz do percurso da acessibilidade como uma possibilidade de apresentação poética no campo estético baseada no meu trabalho de doutorado. De fora para dentro, apresenta a disseminação do recurso de audiodescrição no meio universitário, semeando novos contatos com pesquisadores no campo das artes da cena

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