Resumo

Introdução: A preocupação do homem com a sua forma corporal faz-se presente, de diferentes modos e com distintas aplicações, ao longo da história da humanidade. O presente estudo procura evidenciar esta continuidade da preocupação e suas implicações. Objetivo: recuperar a história das escolas de análise da forma corporal, de Hipócrates aos dias presentes. Metodologia: pesquisa de tipo histórico, fundada em revisão bibliográfica. Resultados: Partindo de Hipócrates e seus dois tipos básicos: o habitus tísico e o habitus apoplético, passa-se por Roma e Idade Média, até chegar à França do século XIX, com a tipologia fundamentada na anatomia, e à Itália, analisado-se a obra de De Giovanni (1877), a introdução do pensar científico na tipologia de Viola (1919) e a biotipologia de Pende(1922). Da Alemanha analisa-se a classificação de Kretschmer (1925), baseada na vinculação forma corporal e psiquismo. Mostram-se os fatores positivos e os negativos de cada autor. Chega-se ao pensamento atual, com Sheldon (1940), discutindo-se sua teoria, suas limitações metodológicas, que foram supridas pela técnica de Heath- Carter, o que possibilitou uma ampla pesquisa aplicada a ramos distintos das ciências que estudam o homem, sobretudo na área das ciências do movimento, com o tema mantendo-se objeto atual de estudos e divulgação. Conclusão: Destaca-se a ligação entre forma corporal e sua estreita vinculação às ciências da saúde, em um crescendo desde De Giovanni aos dias atuais e sua importância na orientação dos estudos cineantropométricos.

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