Resumo

Uma análise das questões de gênero suscitadas pela criação do Lance!, em 1997. No mundo eminentemente masculino do jornalismo esportivo, coube ao líder da equipe exibir, desde o processo de implantação do jornal, os atributos esperados de um homem à frente de um empreendimento deste porte. Da mesma forma, foi possível ver como a seleção da equipe de jornalistas deu-se de forma enviesada, ignorando claramente normas universais e, em consequência, privilegiando homens em detrimento de mulheres. E, por fim, ao relatar a experiência da única mulher repórter do Lance! em São Paulo entre 30 jornalistas, observamos as pressões que ela sofreu e como as internalizou, aceitando-as como normais.

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