Declínio do Consumo Máximo de Oxigênio em Função da Idade em Indivíduos Adultos do Sexo Masculino Submetidos Ao Teste Ergoespirométrico
Por F C P Ravagnani (Autor), C F Coelho (Autor), R C Burini (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 13, n 3, 2005. Da página 23 a 28
Resumo
O objetivo do presente estudo foi observar o declínio do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) em função das variações da idade e do peso corporal. Fizeram parte da amostra 119 indivíduos do sexo masculino, divididos em cinco grupos etários: G1 (20-29 anos, N=28), G2 (30-39 anos, N=32), G3 (40-49 anos, N=25), G4 (50-59 anos, N=27), G5 (60-69 anos, N=7). Todos foram submetidos à teste máximo realizado em esteira ergométrica e a determinação do índice de massa corpórea. A análise estatística utilizada para comparação entre os diferentes grupos etários foi a análise de variância “One-Way” e o teste de “post-hoc” de Scheffe para a localização da diferença entre os grupos, quando constatada. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Os valores mostraram que o Índice de Massa Corporal (IMC) não apresentou variação significativa entre os grupos (P<0,05), o que poderia descartar possíveis interferências das características físicas sobre os resultados. Houve queda de aproximadamente 10% no VO2max por década estudada sendo que a diferenciação estatística ocorreu de G1 até G3 (40-49 anos) estabilizando – se a seguir. Conclui-se que, as principais variações de aerobiose são mais perceptíveis antes da 5ª década de vida, quando o organismo estaria mais susceptível aos exercícios de condicionamento aeróbio.