Déficit Bilateral de Força Pós-reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior.
Por Ewertton de Souza Bezerra (Autor), érica Queiroz da Silva Bezerra (Autor), Roberto Simão (Autor), Ingrid Dias (Autor), Tiago Figueiredo (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 14, n 1, 2012. Da página 93 a -
Resumo
Os objetivos do presente estudo foram verificar diferenças de carga entre o membro operado (MO) e o membro não operado (MNO) e comparar a soma das ações unilaterais com as bilaterais em um teste de 10 repetições máximas (10RM) nos movimentos de extensão e flexão de joelhos em indivíduos pós-reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA). Participaram do estudo vinte homens (37,8±5,7 anos; 179,2±4,9 cm; 87,1±7,5 kg) submetidos à reconstrução do LCA com auto-enxerto em um segmento, testados em dois dias distintos na cadeira extensora e a mesa flexora. Utilizou-se o teste-t student dependente com p≤0,05 como nível de significância. Foram observadas diferenças significativas (p≤0,05) entre o MO e o MNO para flexão e extensão de joelho e na comparação do somatório das cargas unilaterais com a bilateral. Em conclusão, foi identificado o déficit bilateral para os dois movimentos analisados, assim como, diferença na força máxima entre o MO e MNO.