Demanda Energética e Componentes da Aptidão Física Relacionada à Saúde em Mulheres
Por Márcio André Gouvêa (Autor).
Resumo
O objetivo do estudo foi comparar estimativas quanto à quantidade de gordura corporal, ao consumo máximo de oxigênio e à pressão arterial entre mulheres adultas agrupadas de acordo com a demanda energética proveniente das atividades físicas do cotidiano e da prática sistematizada de exercícios físicos. A amostra foi constituída por 40 mulheres com idades entre 40 e 60 anos residentes no perímetro urbano do município de Londrina-Paraná. A demanda energética do cotidiano e da prática sistematizada de exercícios físicos foi determinadas por intermédio de instrumento de auto-recordação das atividades físicas realizadas ao longo do dia. Estimativas quanto à quantidade de gordura corporal foi realizada mediante medidas de espessura das dobras cutâneas. Para o consumo máximo de oxigênio recorreu-se ao teste de caminhada de 1600 metros. Mensurações quanto aos níveis de pressão arterial acompanhou as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. As comparações entre os grupos foram realizadas mediante a análise de variância (Anova One-Way) e pelo Teste de Duncan. De acordo com os resultados, conclui-se que a demanda energética resultante das atividade físicas do cotidiano não está associada às variáveis de aptidão física analisadas. Contudo, a demanda energética induzida pela prática de exercícios físicos sistematizados contribuiu favoravelmente para as diferenças nas estimativas do VO^máx. O presente estudo parece ter contribuído na tentativa de demonstrar a necessidade de se realizar exercícios físicos sistematizados a fim de aprimorar parâmetros de aptidão física que possam repercutir em direção a um melhor estado de saúde.