Resumo

O objetivo do estudo foi comparar a DMO entre idosas fisicamente independentes com diferentes perfis físico-funcionais e polimorfismos do gene do receptor da vitamina D (VDR), assim como analisar a interação entre estes dois últimos aspectos sobre a DMO. Participaram do estudo 165 idosas, as quais tiveram a DMO avaliada por meio da densitometria óssea. Foram avaliadas também a força de preensão manual (FPM), força de membros inferiores (FMI) e a capacidade funcional de exercício (TC6min). Os polimorfismos do gene VDR (TaqI, BsmI, ApaI e FokI) foram analisados pela reação em cadeia da polimerase. Para as análises, as idosas foram categorizadas de acordo com seu desempenho físico-funcional em baixo desempenho (BD;  percentil 75). Para a capacidade funcional de exercício, o grupo BD apresentou menor DMO em comparação ao grupo AD e DN (p=0,003). Em relação à FPM, o grupo BD apresentou uma tendência a menor DMO quando comparado ao grupo DN (p=0,08). Não foram observadas diferenças na DMO do fêmur e da lombar na comparação entre os genótipos do gene VDR (0,07≤p≤0,94); entre os grupos em relação à FMI (p=0,24) e na análise de interação entre as variáveis (0,17≤p≤0,77). Pode-se concluir que as idosas fisicamente independentes com baixa capacidade funcional de exercício apresentam menor DMO que aquelas com desempenho normal e alto desempenho. No entanto, aparentemente não existe interação entre os polimorfismos do gene VDR e o desempenho físico-funcional sobre a DMO.

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