Resumo

O objetivo deste estudo é avaliar indicadores de saúde óssea associados à prática desportiva em indivíduos do sexo masculino usando DXA para medir o conteúdo mineral ósseo (CMO), densidade mineral óssea (DMO) e composição corporal para todo o corpo (CCT) e regiões específicas. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo transversal que envolveu 65 adultos jovens portugueses do sexo masculino (18-35 anos), praticantes se futebol, basquetebol e crossfit. CMO e DMO, e CCT foram avaliadas usando absorciometria de raios-X de dupla energia. A correlação de Spearman foi utilizada para avaliar a associação linear entre variáveis ósseas e valores de composição corporal para todo o corpo e regiões específicas. Resultados: Os desportistas apresentaram maiores valores de DMO para CCT (1.064±0.121 g.cm-2) do que os indivíduos sedentários (0.753±0.129 g.cm-2). Também foram observadas diferenças em regiões específicas, como no tronco, membros superiores e inferiores. A região femoral também apresentou valores maiores para os praticantes dos desportos de impacto mecânico (1.231±0.125 g.cm-2 vs. 1.115 ±0.131 g.cm-2). Conclusão: Os indivíduos que praticam desportos com impacto regularmente, apresentam melhores indicadores de saúde óssea em comparação com seus pares sedentários. Estas diferenças são observadas para a maioria dos locais específicos do esqueleto.

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