Resumo
Introdução: A osteoporose é considerada uma doença metabólica caracterizada por baixa densidade mineral óssea e deterioração da arquitetura óssea que aumenta os riscos de fraturas. É um problema de saúde pública, acometendo principalmente idosos, na maioria do sexo feminino em fase pós- menopáusica. A baixa ingestão de nutrientes essenciais e o comprometimento na fase absortiva podem afetar a saúde óssea, diminuindo a Densidade Mineral Óssea e aumentando o risco de quedas e fraturas. Objetivo: Analisar a densidade mineral óssea, por meio do DXA, e hábitos alimentares de idosas pós- menopáusicas, partici- pantes de um programa de exercício físico regular Metodologia: Estudo com delineamento transversal exploratório. A amostra foi constituída por 21 idosas praticantes de exercício na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A composição corporal e densitometria óssea foi avaliada por DXA, considerando valores da coluna lombar e colo do femur. Os exa- mes foram realizados conforme protocolo das normas do International Society For Clinical Densitometry (ISCD). A ingesta de nutrientes e minerais foi mensurado pelo Questionário de Frequência Alimentar e as análises estatísticas foi realizada no Software IBM SPSS Statistics 25. Resultados: As idosas avaliadas tiveram uma mediana de 66 kg e 155 cm de estatura, relataram ingerir diariamente uma mediana de 554,8 mg de cálcio, 63g de proteina, 200 g de carboidrato e 35g de gorduras. Ao todo 19,5% foram classificadas com DMO normal, 61,9% com osteopenia e 19,5% com osteoporose. Não sendo verificado correlações estatisticamente significativas entre o consumo alimentar e DMO. Conclusão: Para o presente grupo, foi possivel perceber uma ingesta de cálcio e vitamina D abaixo do recomendado. A maioria das idosas foram classificadas com DMO abaixa do recomendado, nesse sentido percebe se que o controle alimentar parece ser importante para a saúde óssea. Recomenda se um acompanhamento multiprofissional mais aprofundado para melhorar a alimentação e DMO das idosas.