Resumo

Introdução: Nos últimos anos houve aumento substancial nas pesquisas relacionadas ao alongamento estático aliado ao desempenho de força muscular. Contudo, pouco se observou sobre seu efeito na força muscular dos antagonistas. Objetivo: Avaliar o efeito do alongamento estático para região do quadríceps e sua influência na performance da força muscular dos flexores do joelho. Materiais e Métodos: O estudo contou com 10 universitários, praticantes de treinamento resistido do sexo masculino, com média de idade 23,67 ± 2,36 anos; estatura 1,71 ± 0,05; massa corporal 72,87 ± 10,49 kg. Foi utilizado um dinamômetro isocinético Biodex 4 System Pro® (Biodex Medical Systems, Nova Iorque, EUA) para realização das medidas de pico de torque (PT) a 60º/seg da perna dominante. Os voluntários realizaram três visitas ao Laboratório, com intervalo de 48 horas entre as visitas. Na visita inicial houve avaliação das medidas antropométricas, indicadores da composição corporal e familiarização. O teste isocinético aconteceu com três séries de dez repetições concêntricas de extensão e flexão de joelho dominante a 60º/seg (utilizando apenas os valores de flexão de joelho para análise) contendo 90 segundos de intervalo entre as séries. Durante o intervalo entre as séries ocorreu uma das duas possibilidades, sendo sem alongamento/controle ou alongamento estático para o quadríceps (30 segundos de alongamento e 60 para retorno ao dinamômetro). Resultados: Houve redução significativa no decorrer das séries de ambos os grupos no PT (F = 24,85; p < 0,001), contudo não foi observada diferença significativa entre as condições (F = 0,07; p = 0,79). Conclusões: Não houve influência do alongamento estático na força muscular antagonista de adultos jovens.

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