Resumo

Verificar a influência de diferentes estágios maturacionais sobre o desempenho da força explosiva e força explosiva elástica em jovens futebolistas.

Amostra: Foram avaliados 47 futebolistas, com idade entre 10 e 15 anos, pertencentes a um clube filiado a Federação Paulista de Futebol, os quais foram divididos em cinco grupos de acordo com a classificação do estágio maturacional (G1:pré-púbere; G2,G3 e G4 púberes e G5 pós-púberes).

Métodos: O desempenho da força explosiva (FE) e explosiva elástica (FEE) foi realizado por meio dos  saltos  verticais.  Foram  utilizadas  as  técnicas  do  SJ  (squatjump)  e  o  CMJ (countermovementjump) respectivamente. Foi utilizada a plataforma de força.

Resultados: Para FE observou-se diferença estatisticamente significante (p<0,05) significante entre os estágios: G1xG4, G1xG5, G3xG4 e G3xG5. E para FEE: G1xG4, G1xG5, G2xG4, G2xG5, G3xG4 e G3xG5. A análise da relação entre o estágio de maturação e o desempenho da força mostrou  correlação  positiva  e  significativa  entre  estágio  maturacional  e  SJ  (r=0,56  e p<0,0001), e estágio maturacional e a técnica CMJ (r=0,58 e p<0,001).

Conclusão: Os resultados sugerem uma influência dos estágios maturacionais no desempenho dos saltos verticais. Além disso, quanto mais próximo ao estágio pós-púbere (G5), maior o desempenho  nos  saltos,  e  quanto  mais  próximo  ao  estágio  pré-púbere  (G1),  menor  o desempenho.

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