Resumo

O presente estudo teve como objetivo analisar documentos publicados nas bases de dados BDTD, Scielo e Google acadêmico que discutem sobre o desenho universal e a pessoa com deficiência, buscando identificar se as academias e espaços de treinamentos têm aplicado estratégias de inclusão e acessibilidade que também atendam às pessoas com deficiência a partir dos princípios do desenho universal. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura de caráter qualitativo. Foram encontrados e analisados 14 (quatorze) documentos. Os resultados demonstraram que a participação das pessoas com deficiência em programas de atividades físicas, esbarra em dificuldades diversas, principalmente na acessibilidade. Ao analisar o modelo organizacional, as condições das instalações, os materiais e os recursos humanos apresentados, nota-se uma deficiência dos espaços, estes não atendem às necessidades das pessoas com deficiência e nem aos princípios do desenho universal. Por fim, conclui-se que a prática regular de exercício físico, está diretamente relacionada com a qualidade de vida das pessoas e os ambientes destinados a estas atividades, devem ser projetados para proporcionar um acesso global, atendendo pessoas sem e com deficiência. A ausência de acessibilidade e da aplicabilidade dos princípios do desenho universal, demonstram que ainda há uma distância significativa entre a realidade e o ideal de inclusão.

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