Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar o desenvolvimento da inteligência tática, através de uma unidade didática, nas aulas de Educação Física, em uma escola pública. A amostra foi composta por 28 estudantes de ambos os sexos, na faixa etária de 10 a 12 anos, sendo desenvolvidos os conteúdos de handebol e futsal, através do método situacional. Para o processo de categorização e classificação das aulas, foi utilizado o protocolo desenvolvido por Stefanello (1999), adaptado por Saad (2002), para o futsal e modificado pelo Centro de Estudos de Cognição e Ação (CECA) para o basquetebol. Para avaliar o conhecimento tático processual dos estudantes, foi utilizado o Teste de Conhecimento Tático Processual para Orientação Esportiva (TCTP:OE2). Os resultados indicaram aumento de ações distintas e do total de ações no teste TCTP:OE2, tendo em vista o jogo com as mãos, assim como evolução e manutenção do número de ações no teste do jogo com as mãos e também no teste do jogo com os pés. Acredita-se que diversas variáveis comumente presentes no ambiente escolar interferiram no processo de aprendizagem, ao longo da unidade didática, como eventos escolares, material disponível, histórico da turma com a Educação Física e indisciplina. Através da utilização da metodologia situacional, foi possível oportunizar que os estudantes participassem das atividades de forma efetiva, ampliando o repertório de tomada de decisões. 

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