Desenvolvimento e validação de uma equação para estimar a gordura corporal em mulheres idosas
Por Vinicius de Oliveira Damasceno (Autor), Tercio Araújo do Rego Barros (Autor), Willemax dos Santos Gomes (Autor), Jhonnatan Vasconcelos Pereira Santos (Autor), Daniela Karina da Silva Ferreira (Autor), Eduardo Zapaterra Campos (Autor), André dos Santos Costa (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 22, 2020.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi desenvolver e validar uma equação de predição para avaliação da composição corporal utilizando-se medidas antropométricas de idosas. Este é um estudo transversal e correlacional com 243 idosas ± 64.5 anos de idade e índice de massa corporal (IMC) ± 28.70 kg/m². Para o desenvolvimento da equação utilizou-se o método de validação hold-out. As participantes foram divididas aleatoriamente em um grupo para desenvolvimento da equação (96 idosas) e um grupo para validação da equação (147 idosas). Massa corporal total, estatura, circunferências da cintura e quadril, relação cintura-quadril e IMC foram mensurados. A absorciometria por raios-X com dupla energia (DXA) para todo corpo foi utilizada para avaliação da composição corporal (percentual de gordura, massa gorda e massa livre de gordura). As equações foram desenvolvidas utilizando a regressão linear múltipla, com validação pelo método stepwise; a comparação das equações foi realizada pelo Teste T para amostras pareadas e análise dos escores residuais por meio do método de Bland e Waltman. A Nova Equação apresentou uma forte correlação (R = 0.83) e (R2 = 0.69), e uma estimativa de erro padrão de 3.21% para predição do percentual de gordura. A diferença média entre as estimativas de percentual de gordura pelo DXA e Nova Equação foi de 0.11% (t(0,180); P = 0.850). Assim, a Nova Equação teve uma precisão de 93.5% e um erro total de 1.8%. A estimativa do percentual de gordura em idosas usando a Nova Equação baseada no IMC e idade são válidos e precisos.