Resumo

Geralmente as corridas de montanha acontecem em meio a Unidades de Preservação Ambiental, designadas unidades de conservação, ou então, em locais com recursos naturais abundantes como matas, rios, cachoeiras, corredeiras, montanhas etc. Desse modo, um dos desafios das corridas de montanha é a preservação dessas áreas e políticas de gestão dos patrimônios natural, cultural, material e imaterial que a envolvem. Diante disso, temos como objetivo refletir sobre as corridas de montanha e os conflitos e controvérsias entre a operacionalização das provas e as unidades de conservação. Para tanto, realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental baseada em uma análise contextual. As corridas de montanha expressam as próprias controvérsias científicas decorrentes do ambiente acadêmico em que se pesam as distintas formas de pensar. Apesar de a modalidade possuir regulamentação e se utilizar de áreas específicas para a sua promoção, que também possuem regulamentações. Visualizamos que mesmo assim, há limitações quanto a sua realização ou não. Em que pese pensar nas áreas de preservação ou na realização da prova e sua movimentação econômica, distintas são as interpretações e intenções que giram em torno dos especialistas que a avaliam. Diante disso, podemos observar essa modalidade e suas controvérsias científicas e ambientais, ao menos por dois âmbitos, (a) ambiental e (b) promoção/econômico.

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