Desenvolvimento, turismo, lazer e viagens sensoriais
Por Mozart Fazito (Autor), Diogo Xavier (Autor).
Parte de Gestão Estratégica das Experiências de Lazer . páginas 301 - 310
Resumo
Este artigo parte dos esforços para cumprir o desafio de coordenar
uma oficina de vivências turísticas de lazer para parte do público
do Encontro Nacional de Recreação e Lazer (ENAREL) 2015, ocorrido
em Brasília. Era desafiador porque uma oficina pressupõe um encontro
entre teoria e prática, sendo que um elemento fundamental do turismo
é o deslocamento temporário, e a ocasião não comportava deslocamento.
O grupo formado por professor e alunos definiu a premissa do
trabalho: como nos deslocarmos sem fisicamente deslocarmos? Dos
alunos veio a ideia de propor estímulos aos sentidos para promover o
deslocamento. Fazer ter sentido, tomar um sentido e apurar os sentidos
representam expressões comuns na linguagem e que remetem à importância
dos sentidos para nossa orientação. Aspectos sensoriais diversos
corroboram para alcançar uma percepção mais aguçada do espaço e
arredores, interpretados por signos e simulacros.