Resumo

Ao cabo de aproximadamente uma quinzena de anos, valerá a pena ensaiar um novo balanço da produção de conhecimento sobre o desporto e o lazer em África e, em particular, nos PALOP, levada a cabo por investigadores africanos, brasileiros e portugueses. Neste texto, baseado em trabalhos destes autores, afora o registo de temas explorados1 , revisitam-se as problemáticas a aprofundar como, por exemplo, a dos caminhos de emancipação e autonomização do desporto e do lazer face à tendencial hegemonia do político2 . Ensaiar-se-á dar nota das facetas contraditórias dos sentidos políticos embutidos nas práticas desportivas, em particular, na futebolística3 , não para chegar a conclusões, mas para tentar mapear novas possibilidades de pesquisa e reflexão.

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