Resumo

INTRODUÇÃO

Inserida no ciclo cultural do carnaval brasileiro, a performance do Caboclinho instaura um festejar ritualístico que simula guerras e conquistas, apresentando músicas e danças próprias que visibilizam corpos plurais, dissonantes e “estranhos”, exemplificados por Butler (2003). Nessa esteira, esse estudo, fruto de uma tese em andamento, busca desvelar as concepções de gênero que vêm sendo produzidas através das performances culturais do Caboclinho/PE, embasando-se em Schechner (2003), Lepecki (2016) e Daólio (2004). Nesse sentido, emerge a questão: como as relações de gênero vêm sendo apresentadas e expressadas por estas manifestações?

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