Resumo

O objetivo deste estudo foi conhecer os valores de consumo máximo de oxigênio em mililitros por quilograma e por minuto, de servidores da Universidade Federal do Mato Grosso, a amostra foi constituída de 546 pessoas, sendo 391 do sexo masculino e 155 do sexo feminino.O consumo máximo de oxigênio em ml x kg-1 x min-1, foi obtido através da técnica indireta padronizada por ÄSTRAND & RYHMING (1954), os elementos foram subdivididos de acordo com o sexo, nas seguintes faixas etárias: 20 - 29; 30 - 39 e 40 - 49 anos de idade.Verificou-se que o consumo máximo de oxigênio, apresentou o nível médio mais alto em ambos os sexos, na faixa dos 20 - 29 anos de idade, apresentando em seguida nas faixas etárias subseqüentes um declínio.As médias das sobrecargas em Watts e do consumo máximo de oxigênio, quando comparados entre os sexos, dentro das respectivas faixas etárias, foram significativamente superiores para o sexo masculino do que para o sexo feminino.Os resultados médios dos servidores de Cuiabá, foram comparados com os resultados médios de autores internacionais; apresentou na faixa etária dos 20 - 29 anos de idade resultado superior ás médias de Israel e dos pacientes em Montreal. Na faixa dos 30 - 39 anos de idade, o resultado médio de Cuiabá foi superior aos resultados médios de Israel e dos médios de Montreal; e na faixa etária dos 40 - 49 anos de idade o resultado médio de Cuiabá, foi significativamente superior ao resultado médio de Israel.Os resultados médios das servidoras de Cuiabá, quando foram comparados com os resultados médios de autores internacionais, na faixa etária dos 20 - 29 anos de idade, verificou-se que as médias dos diferentes grupos não diferiram entre si. Nas faixas etárias dos 30 - 39 e 40 - 49 anos de idade os resultados médios de Estocolmo foram significativamente superiores ao de Cuiabá.O consumo máximo de oxigênio em mililitros por quilograma e por minuto de ambos os sexos, quando foram comparados em porcentagem de declínio, na faixa dos 20 - 29 para os 40 - 49 anos de idade, apresentaram uma queda precoce nos servidores da universidade cuiabana, quando foram comparados com os declínios de outros autores internacionais.Foram construídas tabelas para a determinação cardiorespiratória em litros por minuto (1 x min¬1) e em mililitros por quilograma e por minuto (ml x kg-1 x min-1) baseados na média e em percentis.

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