Resumo

No intuito de apontar ferramentas que possibilitem avaliar o risco do desenvolvimento de doenças provocadas pelo estilo de vida negativo, a literatura vem apontado inúmeros instrumentos de avaliação, dentre estes está o pentáculo do bem-estar (PBE). O objetivo do estudo foi relacionar a classificação do estilo de vida obtida por meio do PBE com as variáveis que predizem risco de desenvolvimento de doenças e com os componentes da aptidão física individual. Foram avaliadas 108 mulheres fisicamente ativas com idade entre 19 a 39 anos. As avaliadas foram submetidas a uma anamnese, avaliação hemodinâmica, medidas antropométricas, procedimento de composição corporal e testes neuromusculares e cardiorrespiratórios. Como resultados, os parâmetros antropométricos índice de massa corporal (IMC) e relação cintura estatura (RCE) e neuromusculares (resistência abdominal) apresentaram valores estatisticamente significativos (p<0,05) além do IMC e RCE apontarem uma correlação com a classificação obtida pelo PBE. O PBE classificou de formas distintas, indivíduos com diferentes perfis de estilo de vida e apontando uma relação com o estado de risco para o desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares expresso pelas variáveis, sobretudo morfológicas, utilizadas como preditivas de risco que se mostrou distinta entre os dois grupos.

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