Determinação do Tempo de Inatividade Pós-aquecimento de Jogadores Reservas em Jogos de Basquetebol
Por Sergio Costa Santos (Autor), Herdley Kelvin dos Santos Pinto (Autor), Marcos Bezerra de Almeida (Autor).
Resumo
Introdução: No basquetebol, atletas substitutos que entrem na partida apenas no segundo quarto de jogo (Q2) permanecem inativos por um longo, porém não objetivamente conhecido período de tempo. Objetivo: determinar a duração média do primeiro período (Q1) do basquetebol profissional, a duração média entre o término do aquecimento e início da partida (AQ-IP) e do segundo quarto (AQ-Q1), considerando diferentes competições e fases. Métodos: A amostra foi composta por 126 jogos de quatro competições Novo Basquete Brasil (NBB 2011/2012), American Cup2017, Eurobasket 2017 e Afrobasket 2017. Foram calculados os percentis de cada variável, além da comparação entre competições e entre fases da competição (fase classificatória e playoffs). Resultados: A média ±desvio-padrão (mediana) da duração de Q1, AQ-IP e AQ-Q1 (min:s) foi de 17:47 ±02:08 (14:44), 02:05 ±00:36 (02:08) e 20:16 ±02:08 (20:23), respectivamente. O Q1 dos jogos da Afrobasket foi mais longo que os do NBB (.<0,05), mas não houve diferença entre a fase regular e os playoffs. Conclusão: Um atleta substituto que entre na partida apenas no Q2 permanece sentado no banco de reservas por mais de 20 minutos, independentemente da fase da competição. O Q1 dos jogos de seleções africanas é mais paralisado que os do campeonato brasileiro.