Determinação e controle da intensidade e volume do treinamento de força na pesquisa nas ciências do exercício e sua aplicação
Por Marzo Edir Da Silva-Grigoletto (Autor), Levy Anthony de-Oliveira (Autor), Juan Hernández Lougedo (Autor), José Luis Mate Muñoz (Autor), Guillermo Peña García-Orea (Autor), Juan Ramón Heredia Elvar (Autor).
Em Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício (RBFex) v. 20, n 5, 2021.
Resumo
Nos estudos iniciais, que documentaram os efeitos positivos do treinamento com pesos e a execução de esforços musculares repetidos, o propósito da ciência de conhecer a melhor maneira de definir, controlar e dosar o treinamento de força tem sido uma das questões que concentraram o maior interesse e esforço. Trata-se de uma questão extremamente importante, pois os resultados originários dos trabalhos científicos de maior qualidade devem possibilitar a continuação da geração do corpo de conhecimento que ajuda a melhorar a metodologia do treinamento e, portanto, as participações na prática dos profissionais. Para que isso seja cumprido, os estudos científicos devem ter, entre outros atributos, um método preciso de determinação e controle das variáveis que definem o estímulo do treinamento proposto, a fim de verificar a relação entre ele e os efeitos produzidos. No entanto, se isso não acontecer, pesquisadores e profissionais do treinamento correm o risco de tomar decisões sobre a configuração dos estímulos (manipulação das variáveis da carga) com base em conclusões científicas "falsas" ou incertas, na melhor das hipóteses.