Resumo

Como a capacidade de salto vertical é um fator importante para o sucesso de equipes de voleibol, acredita-se que o treino de força é fundamental para desenvovê-la. Muitos pesquisadores têm tentado determinar a contribuição dos testes de força motora como forma de predizer a performance motora. O objetivo deste estudo foi encontrar as melhores equações de predição para a capacidade de salto vertical através de testes de força realizados em um dinamômetro isocinético Cybex 6000, para as articulações do joelho e quadril nas velocidades de 180, 240 e 300°/s através das variáveis peak torque, trabalho total, potência média e TAE. A amostra foi composta por 32 jogadores de elite de 3,2 anos e 7,7 cm; idade 18,6  d.p.: altura 192,3 voleibol masculino (média 11,1 Kg). Foram realizadas três técnicas de saltopeso corporal de 83,5 vertical: salto partindo da posição de semi-agachamento (SJ), salto com contra movimento (CMJ) e salto com contra movimento e auxílio dos membros superiores (CMJA). Os valores de força da articulação do quadril foram excluídos das equações pela baixa fidedignidade dos dados, enquanto os da articulação do joelho foram incluídos por apresentarem boa fidedignidade e atingirem o nível de 0,05) requerido. A equação para o SJ teve valores de r2= 0,32 esignificância (p erro padrão da estimativa de s=3,7 cm, mas as equações para o CMJ e CMJA teve valores mais baixos (r2= 0,27, s=3,8 cm e r2= 0,29, s=4,9 cm respectivamente), apesar dos erros padrão da estimativa serem relativamente baixos, a variância correspondente entre os testes isocinéticos e as três técnicas de salto vertical são muito baixas para afirmar que testes isocinéticos monoarticulares podem prever a performance motora com eficiência.

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