Resumo

O artigo analisa, por meio da teoria do capital saúde, os determinantes econômicos da participação em atividades desportivas entre as mulheres, de 20 a 40 anos, residentes no Nordeste do Brasil. Utiliza o modelo de regressão probabilística para os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios de 2008. Destaca que os resultados revelaram que16,76% das mulheres praticam atividades desportivas. A modalidade esportiva mais praticada é a caminhada. A escolaridade e a renda são as variáveis que mais afetam positivamente a probabilidade de uma mulher praticar exercício físico. O fator redutor é ter filhos até 5 anos. Essas conclusões foram coerentes com a teoria do capital saúde e podem ser utilizados por gestores públicos na adoção de políticas públicas para encorajar e difundir a prática da caminhada, atividade que não requer investimento em equipamentos e acompanhamento especializado.

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