Resumo

O presente estudo visa a identificação da freqüência de utilização das técnicas de basquetebol em relação às funções dos jogadores (armadores, alas e pivôs). Vídeos associados a um scout especial foram utilizados para analisar 33 jogos do Campeonato Nacional Brasileiro (9 equipes – 1996/97), da Liga Norte Americana (6 equipes -2002/03), da Liga Européia (6 equipes - 2002/03) e do Campeonato Mundial (12 equipes - 2002). O scout permitiu o acesso do número das ações específicas desempenhadas durante o jogo como: arremessos, dribles, passes, pontos, rebotes, bloqueios, bolas perdidas, bolas roubadas e posses de bola. Para verificar as diferenças entre os jogadores e as técnicas de arremesso foi utilizado um teste de ANOVA TWO WAY. O teste de Scheffe foi utilizado para demonstrar onde as diferenças ocorreram. O nível de significância adotado foi de p<0,05. O arremesso de jump (69,7%) e bandeja (16,7%) foram as técnicas de arremesso mais utilizadas (p<0,05). O passe de peito (44,1%), por cima da cabeça (24,0%) e ombro (20,1%) foram as técnicas de passe mais utilizadas (p<0,05). Os armadores utilizam mais a técnica de drible (45,8%; p<0,05), além de perdem (22,9%) e roubarem mais a posse da bola (30,0%). Os alas arremessam mais à cesta (19,8 arremessos/jogo). Os pivôs apresentaram um maior número de rebotes (9,4 rebotes/jogo; p<0,05) e bloqueios (1,1 bloqueio/jogo; p<0,05). O diagnóstico técnico do jogo permitiu identificar quais técnicas foram mais utilizadas pelos jogadores de basquetebol profissional. Tais informações podem contribuir para a otimização do processo de treinamento. Palavras-Chave: Basquetebol, especificidade técnica, treinamento técnico.

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