Diferença do Nível de Força de Preensão Palmar Entre Alunos de Eja (educação de Jovens e Adultos - Supletivo) e Discentes Universitários
Por Diná de Amorim Brito (Autor), Luis Gustavo Botelho R. de Lima (Autor), Rosária Martins Teodoro (Autor), Dhianey de Almeida Neves (Autor), Frederico Santos de Santana (Autor), Leonardo Costa Pereira (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: Por se tratar de 2 graus de ensinos diferentes (supletivo e universidade), interpretamos que discentes universitários tem um melhor conhecimento de que deve exercitar-se, logo, temos a ideia de que universitários teriam maior força de preensão manual. Objetivo: Avaliar a força de preensão palmar e o risco coronariano por meio de análise antropométrica e teste de HAND GRIP entre diferentes níveis de escolaridade em adultos. Método: Foram coletados por meio de teste e composição corporal os seguintes dados: IMC, risco cardiovascular (relação cintura e quadril – RCQ), percentual de gordura e água, força de preensão manual e medida da dobra cutânea do tríceps. Materiais: Aparelho de HAND GRIP; Dinamômetro; Fita métrica; Balança e aparelho de Bioimpedância. As inferências foram realizadas por meio de estudo epidemiológico, onde os tratamentos estatísticos foram executados com o auxílio do software SPSS 22.0. Para verificação da distribuição Gaussiana foi utilizado o teste de Shapiro Wilks. Para as comparações entre os grupos foi utilizado o teste t pareado para os dados paramétricos e U Mann Whitney. Como valores significativos, foi considerado p≤0,05. Resultados: Foram avaliados 44 estudantes sendo 21 alunos de EJA e 23 Universitários com idade média de 29,4±12,2, dos quais 12 dos indivíduos eram homens e 32 mulheres. Foram encontrados valores significativamente diferentes na média da força de preensão palmar máxima entre os grupos, comprovando a hipótese inicial desse trabalho. Mostrando que discentes universitários tem uma maior força de preensão palmar do que alunos de EJA. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que o grau de escolaridade tem influência sobre a força de preensão palmar, como comprovado na literatura, que em idosos com nível superior tem uma força maior que aqueles apenas com ensino básico. Nesse estudo nós podemos comprovar a hipótese com estudantes jovens adultos.