Diferença nas Condições de Saúde de Deficientes Físicos Ativos e Sedentários
Por Juliana Lima Valério (Autor), Aline Cristina Carrasco (Autor), Andersom Ricardo Fréz (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 7, n 3, 2015. Da página 1 a 9
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a influência da prática de atividade física nas variáveis qualidade de vida, independência funcional e presença de sintomatologia dolorosa em indivíduos com deficiência física da Associação de Deficientes Físicos de Guarapuava (ADFG). MÉTODOS: 35 indivíduos com deficiência física foram divididos em dois grupos: ativo (n=14) e sedentário (n=21). A qualidade de vida foi avaliada pela versão abreviado do World Health Organization Quality of Life Instruments (WHOQOL-Bref), a independência funcional pelo Índice de Barthel e a prevalência de sintomas musculoesqueléticos pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Todos os indivíduos foram avaliados durante as reuniões da ADFG. Para análise dos resultados utilizou-se o teste t não pareado para as amostras com distribuição normal, e o teste não paramétrico de Mann-Whitney para as amostras com hipótese de normalidade rejeitada. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos em todas as variáveis avaliadas. CONCLUSÕES: Para a amostra de deficientes físicos avaliada não foram observadas diferenças significativas na qualidade de vida, independência funcional e presença de sintomatologia dolorosa entre os indivíduos ativos e os sedentários.