Resumo

Introdução: Os microciclos são estruturados para preparar o jogador competitivamente, organizando as capacidades físicas adaptadas à realidade do futebol. Enquanto um modelo de treinamento é uma aproximação da realidade, o próprio jogo dita características a serem lembradas. Objetivo: Comparar as demandas físicas (distância total percorrida, velocidade máxima, carga do jogador e faixas de tempo/velocidade) que ocorrem durante um jogo de futebol, com aquelas que ocorrem em microciclos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal no Club Desportivo Especializado Independente del Valle na categoria "Reserva", coletando dados com GPS. Resultados: 29 jogadores (idade média 20,9 ± 1,1 anos) foram analisados ​​no microciclo e 20 jogadores (idade média 21,0 ± 1,0 anos) nas partidas. A distância total média percorrida foi maior durante as partidas (6.540,61 metros) em relação aos microciclos (3.961,64 metros) (p=0,001). A carga de jogadores foi maior durante as partidas (734,59) e nos microciclos (484,90) (p=0,001). Além disso, Banda 4 (13,0-16,9 km/h), 5 (17,0-20,9 km/h), 6 (21,0-24,9 km/h), 7 (25,0 -28,9 km/h) e Banda 8 (>29,0 km /h) tendem a ser os mais decorridos durante as partidas em relação aos microciclos (p=0,001). Os extremos foram os que mais usaram as duas últimas bandas. Conclusões: Os requisitos físicos em competição não foram totalmente satisfeitos pela carga do microciclo. O número de sessões de treino, frequência e intensidade que os jogadores recebem apenas em determinados setores devem ser aumentados, sem subestimar o risco de lesão do jogador.

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