Diferentes estratégias de resfriamento entre séries por 30 segundos não têm efeito benéfico em exercícios resistidos com restrição de fluxo sanguíneo
Por Rodrigo Luiz da Silva Gianoni (Autor), Paulo Eduardo Pereira (Autor), Paulo Henrique Azevédo (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 31, n 1, 2020.
Resumo
A aplicação de gelo (resfriamento) tornou-se popular durante atividades físicas para melhorar o desempenho. Este estudo teve como objetivo testar se diferentes locais de resfriamento poderiam aumentar o número de repetições (volume) durante treinamento resistido com restrição de fluxo sanguíneo (RFS). Dez mulheres se voluntariaram para este estudo. A caracterização da amostra é apresentada em média e desvio padrão: idade: 28,5 ± 8,6 anos; altura: 164,6±8,3cm; massa corporal total: 61,5 ± 7,1 teste de força dinâmica máxima (1RM): 236,5 ± 54,8 kg; 30% 1RM: 71,6±16,5; PAS: 124,7 ± 7,7 mmHg; 1,3 x PAS: 161,8 ± 10,4 mm Hg. Os sujeitos realizaram cinco sessões de exercício resistido com RFS. Foram realizadas três séries em cada sessão, com intensidade de 30% de 1RM até a falha muscular; e período de descanso de 30 segundos entre as séries. Os locais de resfriamento foram: mãos, pescoço e temperatura do túnel. Uma sessão sem resfriamento foi realizada e considerada grupo controle. Não houve diferença no número total de repetições entre as intervenções, nem diferença significativa entre as intervenções para PSE (P = 0,49). Portanto, não recomendamos o resfriamento para manter um número elevado de repetições durante o treinamento de força com BFR.